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A Dama e o Dragão (21/09/2024)

  • Fabiana
  • 22 de nov. de 2024
  • 1 min de leitura

Houve um tempo em que ouvi um silêncio pedindo socorro.

Ele berrava calado, o choro sem lágrimas de quem se apagava na tristeza, e emudecia na solidão.


Dizem que era de uma dama ferida, depois de lutar uma dura batalha contra um assombroso dragão.


Caída ferida assistia aqueles que olhavam e não viam passarem ao largo e seguir.


Seu vestido vermelho carmim, rasgado e sujo, expunha ao mundo, aquilo que os olhos não podem ver. Eram suas entranhas, que como flores nasciam das dores dos sonhos perdidos, outrora esquecidos pelo Senhor da razão. Desse Senhorio contam aqueles que nada sabem, que foi quem conduziu a jovem dama ao seu perplexo destino. Explorando o Castelo, encontrou um dragão que nos porões se escondia, travando uma batalha que lhe custaria a vida que outrora vivia.


Ouvi dizer, que um jovem Camponês viu seu espírito ganhar a liberdade, depois de saltar do alto de uma torre.


Até hoje, diz a lenda que ela caminha serena, cantando sobre a bela cena, de como ela enfrentou o Dragão sombrio e ganhou a leveza que hoje a permite pairar sobre a natureza, que um dia do alto de uma torre podia somente avistar.

 
 
 

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